quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Síndrome de (1 / Peter Pan)


O Dr. Dan Kiley escreveu em 1983 um livro chamado The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up, ou seja, Síndrome de Peter Pan: Homens que nunca cresceram. O livro fala que muitos homens têm problemas ao lidarem com responsabilidade, e, em virtude disso, comportam-se como crianças.

Mas esse post é para falar da recém criada (right now) Síndrome do Inverso de Peter Pan. É a síndrome que ataca aquelas pessoas que se tornaram adultas e não conseguem mais voltar a ser crianças, pois seus corações já não as permitem sentir as mesmas sensações que uma criança sente, como: medo, insegurança, vontade de chorar; e outras como: conforto por ter um pai e uma mãe. Longe de mim comparar essas duas síndromes. Até porque a primeira foi só o gancho para essa que eu acabei de criar.

Muitas pessoas crescem e se tornam adultas que não são capazes de expor seus sentimentos. Elas não conseguem dizer para outro adulto que estão com medo.

- Medo de quê?

Isso é o que diria outro adulto para ele (o medroso). Ora, medo do desconhecido, do novo. Quem sofre dessa síndrome, depois que chega à fase adulta, não consegue mais assumir que não sabe de algo, que não é tão corajoso o quanto se mostra ser, que não é um poço de seguranças e, que às vezes sente voltade de chorar. Nessa fase o adulto já esqueceu dos braços do pai e da mãe.

Aprendamos que, todos os dias, novos desafios nos são dados e que não há mal algum em sentir medo e dizer que não sabemos resolver os problemas, pois nunca nos deparamos com eles até o presente momento. Ora, se você nunca se deparou com esse problema ou desafio, você não sabe resolvê-lo de imediato. Você vai por indução, pelo tato, pelos histórico de problemas parecidos que você resolveu no passado, mas a solução de imediato, na lata, você não tem.

Tudo isso para dizer que somos sempre crianças, pois sempre temos algo novo para conhecer. E como o desconhecido às vezes causa medo, sentiremos medo sempre. Mas existe uma diferença entre a eterna criança e o adulto portador da síndrome: a criança encara as novidades com confiança nos pais, enquanto o adulto não assume que não sabe ou que tem medo e fica (mesmo sem saber ou com medo) travado na resolução do problema. Não digo que ele não consiga resolver o problema depois, mas vai gerar muito mais desconforto nos que o rodeiam e vai gerar muito mais confusão do que a criança que sabe que os pais estão ali para ajudá-la nessas horas.

Termino dizendo que onde você estiver: casa, escola, universidade, trabalho, festa, ... não seja um adulto com essa síndrome, mas seja uma eterna criança que confia em Deus para ajudá-lo a superar seus próprios limites. E não se preocupe, essa criança não tem nada a ver com o Peter Pan do Dr. Dan Kiley do começo do texto.

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