quarta-feira, 14 de março de 2007

Você tem experiência em que?

Viver nos dias de hoje é um desafio para alcançar a felicidade. E nesse desafio nós experimentamos as coisas. Coisas boas e coisas ruins, mas nós experimentamos.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

O que você tem experimentado ultimamente? Há quem defenda a idéia de: "tudo é experiência". De fato tudo é experiência, mas nem toda experiência é boa, como acabei de dizer. Quando eu digo que uma experiência é má, digo na sua essência, não falo daquela que foi decepção, ou humilhação, mas que lhe trouxe um benefício, um crescimento pessoal, ou algo de bom. Falo daquela cuja essência é má e que só traz malefícios para as nossas vidas.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

Mas voltando... Tudo é experiência. Correto, mas e daí? Quer dizer que, porque eu posso experimentar tudo, eu agora tenho que experimentar algo que me faça mal e ainda por cima achar natural? Radical né? Mas a gente encontra isso por aí sim.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

Para os que não gostam de ouvir a palavra Bíblia, minhas desculpas, mas eu preciso nesse instante citá-la. Pode ser que para você a Bíblia não seja fonte e nem base para a sustentação da sua vida, mas para mim é. Quando vejo São Paulo na sua segunda carta à Timoteo, capítulo 3, versiculos 16 e 17, dizer que:

"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra".

Isso reforça meu pensamento de que a Bíblia é fonte e base para sustentar e guiar minha, sua, nossa vida.

Pois bem... Voltando à experiência. São Paulo novamente em sua carta aos Coríntios, no capítulo 6, e versículo 12 nos diz o seguinte:

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas".

Poderia ler assim também: Tudo é experiência, mas nem toda experiência me convém, ou seja, nem toda experiência agrega alguma coisa útil à minha vida.

Seguindo esse pensamento de que tudo é experiência, estamos perdendo a noção e capacidade de identificar o que nos faz bem (em essência) e o que nos faz mal (em essência). Somos incapazes de aprender com os erros dos outros, porque nos é incutido de que a experiência do outro é única e não me serve, e eu tenho que ter a minha experiência, mesmo que isso me custe receber o mal (em essência) como prémio da minha escolha por experienciar o mal. Eu não considero evolução, mas ao contrário, uma regressão, não querer aprender com a experiência negativa dos outros.

E para fechar com chave de Ouro, consulto mais uma vez São Paulo ainda na sua carta aos Coríntios, mas agora no capítulo 10, e versículos 5 e 6. Vejamos:

"No entanto, a maior parte deles desagradou a Deus, pois morreram e ficaram no deserto. Esses fatos aconteceram para serem exemplos para nós, a fim de que não desejemos coisas más, como fizeram aqueles no deserto".

Bem, acho que São Paulo deixou claro o que eu queria falar sobre experiência.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

[]'s

quarta-feira, 7 de março de 2007

O MEU, O SEU, O NOSSO Tempo!

"... eu capto várias mensagens quando uma pessoa se atrasa. Uma é que o tempo dela é mais importante do que o meu, mensagem que considero bastante arrogante. Atrasar-se também transmite a mensagem de que eu não devo ser muito importante para a pessoa, porque ela certamente seria pontual com alguém que ela achasse importante. Também me passa que a pessoa não é muito honesta, porque pessoas honestas cumprem a palavra e seguem os compromissos, inclusive os de tempo. Atrasar-se é um comportamento extremamente desrespeitoso e, pior, cria hábito".
(James C. Hunter em O Monge e o Executivo)

Três mensagens bastante simples e negativas sobre o atraso; sobre o não cumprimento de uma promessa de tempo:
  1. Meu tempo é importante, mas o seu (o da pessoa que atrasa) é muito mais importante;
  2. Meu tempo não é importante (para a pessoa que atrasa);
  3. Desonestidade (da pessoa que atrasa).
Depois que li isso, parei pra refletir mais sobre todas as vezes em que eu marcava uma reunião, e chegava 15 min atrasado; todas as vezes em que deixei minha noiva me esperando na sua casa ou onde quer que seja, e vi que realmente considerava meu tempo mais importante que o dos outros. O MEU tempo, O MEU isso, O MEU aquilo. Quando estamos no lado oposto (alguém nos deixa esperando), nós não gostamos também. E por isso comecei a refletir mais sobre O NOSSO.

Fazer meu tempo UM com o tempo do outro (por um momento) se tornou um desafio na minha vida. Desafio este que estou gostando muito de vivenciar, pois está sendo prazeroso ver os semblantes de satisfação das pessoas, sorrisos por não ter estragado suas programações. Isso tudo por eu não ter atrasado. Simplesmente porque eu não considerei O MEU tempo mais importante que O SEU tempo.

Ainda estou aprendendo a vivenciar isso na minha vida, mas como diz a praxis: vai chegar um momento em que eu vou ter aprendido bem direitinho.

[]'s
Emerson de Lira Espínola